As cadeiras balancando pra ca e pra la
Os pés saltitando pianinho levantando a poeira
O sorriso desbocado preenchendo o rosto
Meu corpo debochado convidando a rua pra sambar
Levantando os pobres da praca, os transeuntes da avenida
Despudoroso, iconografico. Eu uma puta dos carnavais.
A cachaca entrando goela abaixo
A malemolencia sacana do rebolar inteiro
Suado, entre os vestidinhos de seda e os sueteres de algodao
A Cara vermelha, expandindo muito, muito amor
Na frente desse bloco solitario
O coracao fazendo a bateria para um festejo popular
A saudade compassando como um soluco ritmado de cuica
Eu um rios de lágrimas dancando contra a melancolia
Um carro abre alas iluminado pulverizando o frio e a solidao.
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
terça-feira, 25 de novembro de 2014
luz luz luz
Gato
Ararapiranga
Homem
Ratazana
O Ex- namorado da minha irma Louise
E o presidente do Afegnistao
A Soraia com seu biquini fio dental na praia de Copacabana
O Diorgenes com a sua feiura de nao namorar ninguem
Tudo Caveira
Tudo Caveira
Cabrito
Onca pintada
Mulher
Golfinho
A minha tia Emilia, seu Manoel das pamonhas
A dindinha dos chopes das frutas da Amazonia
O mano velho dos pes bichados
O padre Heremito da capela de Braganca deteriorada pela umidade.
Tudo Caveira
Tudo Caveira
Tartaruga
Peixe-boi
Menina
Sapo
A beata Jidoria das missas do domingo
O Joaozinho com sua pipa verde amarelo
A Angelina Julie com seus labios carnudos
E o Bredi Pite neto da dona Isidora la do Goias
Tudo Caveira
Tudo Caveira
Egua
Sucuri
Ancia
Lagartixa
Todas aquelas atrizes de filme pornos
E os Galas masi bonitos de Holliwood
A velha louca da avenida dezesseis de novembro
A prima Brena com seu fogo de menina debaixo da saia
Tudo Caveira
Tudo Caveira
Anta
Boto
Nenen
Gaviao
Os professores atenciosos do jardim de infancia
A inspetora Firmina, eu nunca esqueco dela, com seu oculos fundo de garrafa.
O periquito Tobias, a cutia Mirna,
A Sofia Loren e seu bronzeamento artificial à moda brasileira.
Tudo Caveira
Tudo Caveira
A Linda com seus sapatos GiorGio Armani no casamento da Berenice
O Nicolau espantando os corvos do milharal.
A cumadre Vandessa passando horas a fio acordada cuidando da sua filhinha Estrela, tentando terminar o seu projeto de pesquisa de mestrado
A Rita bradando contra os cachorros cheios de carrapato.
Tudo Caveira
Tudo Caveira
Girafa
Ariranha
Baleia
Condor
O Augusto fumando os cigarros de sempre, reclamando do seu colesterol
A Debora do 201 desconfiando de que todos os seus amigos sao um oportunistas sangue sugas.
O Laerte, O Pablo e o Roque abrindo a sorveteria Tres irmaos
A minha mae sonhando com o restaurante proprio.
Tudo Caveira
Tudo Caveira
Bicho de seda
Mico leao dourado
Moreia
Pavao
O Papa Joao Paulo II celebrando a Missa do Galo
A Buru querendo viver mais um pouquinho na cama do hospital
As milhoes de pessoas correndo atras do trio eletrico no carnaval de Salvador,
O Tom trocando saliva com o Ciro, A Diva brigando com a Lia. E o Honorato preparando a mascara para brincar nas noites de boi bumba.
Todos dancando.
Dancando. Dancando.
Segurando suas ceverjas com maos de esqueletos. Comendo os doces e frutas de cima da mesa com seus dentes de esqueletos. Beijando, fazendo amor com seus ossos de esqueletos.
Dancando. Dancando.
Com seus finos e magrelos pes de esqueletos sobre a terra preta e umida.
Todos Caveiras
Todos Caveiras
Ararapiranga
Homem
Ratazana
O Ex- namorado da minha irma Louise
E o presidente do Afegnistao
A Soraia com seu biquini fio dental na praia de Copacabana
O Diorgenes com a sua feiura de nao namorar ninguem
Tudo Caveira
Tudo Caveira
Cabrito
Onca pintada
Mulher
Golfinho
A minha tia Emilia, seu Manoel das pamonhas
A dindinha dos chopes das frutas da Amazonia
O mano velho dos pes bichados
O padre Heremito da capela de Braganca deteriorada pela umidade.
Tudo Caveira
Tudo Caveira
Tartaruga
Peixe-boi
Menina
Sapo
A beata Jidoria das missas do domingo
O Joaozinho com sua pipa verde amarelo
A Angelina Julie com seus labios carnudos
E o Bredi Pite neto da dona Isidora la do Goias
Tudo Caveira
Tudo Caveira
Egua
Sucuri
Ancia
Lagartixa
Todas aquelas atrizes de filme pornos
E os Galas masi bonitos de Holliwood
A velha louca da avenida dezesseis de novembro
A prima Brena com seu fogo de menina debaixo da saia
Tudo Caveira
Tudo Caveira
Anta
Boto
Nenen
Gaviao
Os professores atenciosos do jardim de infancia
A inspetora Firmina, eu nunca esqueco dela, com seu oculos fundo de garrafa.
O periquito Tobias, a cutia Mirna,
A Sofia Loren e seu bronzeamento artificial à moda brasileira.
Tudo Caveira
Tudo Caveira
A Linda com seus sapatos GiorGio Armani no casamento da Berenice
O Nicolau espantando os corvos do milharal.
A cumadre Vandessa passando horas a fio acordada cuidando da sua filhinha Estrela, tentando terminar o seu projeto de pesquisa de mestrado
A Rita bradando contra os cachorros cheios de carrapato.
Tudo Caveira
Tudo Caveira
Girafa
Ariranha
Baleia
Condor
O Augusto fumando os cigarros de sempre, reclamando do seu colesterol
A Debora do 201 desconfiando de que todos os seus amigos sao um oportunistas sangue sugas.
O Laerte, O Pablo e o Roque abrindo a sorveteria Tres irmaos
A minha mae sonhando com o restaurante proprio.
Tudo Caveira
Tudo Caveira
Bicho de seda
Mico leao dourado
Moreia
Pavao
O Papa Joao Paulo II celebrando a Missa do Galo
A Buru querendo viver mais um pouquinho na cama do hospital
As milhoes de pessoas correndo atras do trio eletrico no carnaval de Salvador,
O Tom trocando saliva com o Ciro, A Diva brigando com a Lia. E o Honorato preparando a mascara para brincar nas noites de boi bumba.
Todos dancando.
Dancando. Dancando.
Segurando suas ceverjas com maos de esqueletos. Comendo os doces e frutas de cima da mesa com seus dentes de esqueletos. Beijando, fazendo amor com seus ossos de esqueletos.
Dancando. Dancando.
Com seus finos e magrelos pes de esqueletos sobre a terra preta e umida.
Todos Caveiras
Todos Caveiras
lampadinhas
As casinhas sobre o campo.
As pequenas igrejinhas sobre o pasto.
Uma vaca
Um cachorro
As flores secando sob o sol.
As ervas daninhas multiplicando-se sobre as tumbas.
Um cavalo
Um beija-flor
Uma mesa bem servida de alimentos.
Uma cancao para fazer bailar a toda gente.
Uma laranja
Um menino
As velas acesas sobre inumeras superficies.
As oracoes de amor contra todas maleficencias.
Uma velha
Um redemoinho.
Um foguete rasgando o globo
Um pergaminho contando outra historia
Uma dadiva
Um caminho
As criancas brincando com as caveiras
As mulheres parindo sete vidas
Um caixao
Uma bailarina
As teias de aranhas em cima do teto
As correntes de ar frio trazendo bacteria
Uma cabana
Um arvoredo
Um texto de bula de remedio
Um relogio de pulso irritando a pele
Uma boneca
Um artesao
Uma frase escrita no muro
Uma modesta afirmacao
Uma louca
Um tolo
Uma relva
Uma erecao
As pequenas igrejinhas sobre o pasto.
Uma vaca
Um cachorro
As flores secando sob o sol.
As ervas daninhas multiplicando-se sobre as tumbas.
Um cavalo
Um beija-flor
Uma mesa bem servida de alimentos.
Uma cancao para fazer bailar a toda gente.
Uma laranja
Um menino
As velas acesas sobre inumeras superficies.
As oracoes de amor contra todas maleficencias.
Uma velha
Um redemoinho.
Um foguete rasgando o globo
Um pergaminho contando outra historia
Uma dadiva
Um caminho
As criancas brincando com as caveiras
As mulheres parindo sete vidas
Um caixao
Uma bailarina
As teias de aranhas em cima do teto
As correntes de ar frio trazendo bacteria
Uma cabana
Um arvoredo
Um texto de bula de remedio
Um relogio de pulso irritando a pele
Uma boneca
Um artesao
Uma frase escrita no muro
Uma modesta afirmacao
Uma louca
Um tolo
Uma relva
Uma erecao
lampada 25
Uma febre rasa me pegou de jeito.
Os pes descalcos sobre o assoalho gelado da casa.
Um bonde passando todos os dias no mesmo lugar.
O sol nascendo para mim e para os milhoes de insetos.
Eu precisava dormir e aquecer as maos. Um sono para encarar os dias do amanha.
Fazer valer os livros lidos na estante. A poesia escrita sobre a seda fina da existencia.
A febre que me faz imaginar as muitas gentes espalhadas pelo mundo. Os refrigerantes servidos no jantar, a carne de porco assada com alecrim e suco de abacaxi.
E em algum lugar do mundo, um vegetariano passando mal, a cada mordida no pedaco de bisteca. A dona Gloria chupando os ossos. Eu existindo aqui e la. De costas para o banheiro, mirando a poeira se movendo sobre a luz. O sol bonito sobre as folhas verdes do capim santo, da erva cidreira, e dos tamba tajas. Esse momento necessario de febre e calafrios. Eu querendo dormir, para acordar.
Eu sei, isso nao e doenca. O sangue palpitando. A-ra-ra-pi-ran-ga. tum tum tum. O tic tac tic tac, e a agua fria esfaqueando a pele, o gato defecando em todos os lugares inapropriados.
As pessoas com tao poucos dentes na boca sorrindo às estrelas. E tanta gente acreditando nas suas certezas de ser diferente do mundo. As alegorias mal bordadas, e as mascaras borradas num festejo tipicamente popular. Assim e que esta bonito. Comer sorrir agradecer morrer. E os muitos se magoando pela primeira observacao de uma fotografia nao revelada. Angustiados pela falta de alguma droga que os alivie do tum tum tum tic tac tic tac dos dias. Isolando-se do mundo e da esperanca de boas companhias por conta de comentarios tolos e pueris. Reclamando da comida fria, do cafe ralo, das muitas cebolas em cima da salada de alface.
O sol queimando indiscriminadamente para todos. Para as borboletas.
A vida, um pavio curto. E a existencia se desfazendo ao amanhecer do gafanhoto. Eu rindo de tudo. Do absurdo e da bonitez dos meus pelos do peito, dos apito de madrugada, das cascas de fruta apodrecendo no quintal. Das pessoas correndo para o trabalho.
E o hoje terminando mais uma vez.
Amanha o sol. Queimando tudo de novo. E havera quem se irrite com tudo isso. E havera quem maldigue o peixe com espinha. E havera quem se sinta decepcionado. E havera quem se deixe perturbar pelos pensamentos. O sol continuando a arder para mim para as gentes e para as mariposas. E ainda assim havera gente dizendo que eu sou pessima companhia. Mas mesmo assim indiscriminadamente o sol continuara aquecendo. Eu continuarei rindo. Continuarei sonhando. Olhando as estrelas. Agradecendo mais uma oportunidade de receber o sol na janela. Admirando a absurdez e boniteza da existencia.
Os pes descalcos sobre o assoalho gelado da casa.
Um bonde passando todos os dias no mesmo lugar.
O sol nascendo para mim e para os milhoes de insetos.
Eu precisava dormir e aquecer as maos. Um sono para encarar os dias do amanha.
Fazer valer os livros lidos na estante. A poesia escrita sobre a seda fina da existencia.
A febre que me faz imaginar as muitas gentes espalhadas pelo mundo. Os refrigerantes servidos no jantar, a carne de porco assada com alecrim e suco de abacaxi.
E em algum lugar do mundo, um vegetariano passando mal, a cada mordida no pedaco de bisteca. A dona Gloria chupando os ossos. Eu existindo aqui e la. De costas para o banheiro, mirando a poeira se movendo sobre a luz. O sol bonito sobre as folhas verdes do capim santo, da erva cidreira, e dos tamba tajas. Esse momento necessario de febre e calafrios. Eu querendo dormir, para acordar.
Eu sei, isso nao e doenca. O sangue palpitando. A-ra-ra-pi-ran-ga. tum tum tum. O tic tac tic tac, e a agua fria esfaqueando a pele, o gato defecando em todos os lugares inapropriados.
As pessoas com tao poucos dentes na boca sorrindo às estrelas. E tanta gente acreditando nas suas certezas de ser diferente do mundo. As alegorias mal bordadas, e as mascaras borradas num festejo tipicamente popular. Assim e que esta bonito. Comer sorrir agradecer morrer. E os muitos se magoando pela primeira observacao de uma fotografia nao revelada. Angustiados pela falta de alguma droga que os alivie do tum tum tum tic tac tic tac dos dias. Isolando-se do mundo e da esperanca de boas companhias por conta de comentarios tolos e pueris. Reclamando da comida fria, do cafe ralo, das muitas cebolas em cima da salada de alface.
O sol queimando indiscriminadamente para todos. Para as borboletas.
A vida, um pavio curto. E a existencia se desfazendo ao amanhecer do gafanhoto. Eu rindo de tudo. Do absurdo e da bonitez dos meus pelos do peito, dos apito de madrugada, das cascas de fruta apodrecendo no quintal. Das pessoas correndo para o trabalho.
E o hoje terminando mais uma vez.
Amanha o sol. Queimando tudo de novo. E havera quem se irrite com tudo isso. E havera quem maldigue o peixe com espinha. E havera quem se sinta decepcionado. E havera quem se deixe perturbar pelos pensamentos. O sol continuando a arder para mim para as gentes e para as mariposas. E ainda assim havera gente dizendo que eu sou pessima companhia. Mas mesmo assim indiscriminadamente o sol continuara aquecendo. Eu continuarei rindo. Continuarei sonhando. Olhando as estrelas. Agradecendo mais uma oportunidade de receber o sol na janela. Admirando a absurdez e boniteza da existencia.
Lampada eletrica
Quando eu resolvi contar as gentes sobre a criacao e a destruicao do mundo, no ceu um raio relampiou no fim da tarde, relembrando o amanhecer no norte do Brasil. E as gotas geladas de la de cima caiam sobre o terreno fertil da minha cabeca.
As pessoas escondidas debaixo das lonas de plastico, dentro dos carros e dos supermercados vinte e quatro horas. Eu achando tudo aquilo tao bonito, as pessoas reunidas diante de um temporal.
O fogo nas barracas de cachorro-quente. A brandura quente do cafè com leite. As milhares de gotas por segundo caindo sobre o asfalto seco. Poeira. Choro. Suor.
A cidade. Uma unica estrela acima, marcada solitariamente na bandeira nacional.
ELE NAO SABE QUE SEU DIA E HOJE.
Os rostos platinados com a cintilancia de um vermelho indicando aquele lugar, abaixo da linha do Equador. Eu so vim aqui por que fui chamado. Hipnos.Hipnos.Hipnos.Hipnos. E o tudo todo guardado em uma caixa. Lapso de poesia no tempo.
Nas montanhas essa lingua estrangeira ressoando uma existencia nao esquecida. Viva, muito viva. Bele, bela muito beautiful. Eu vivo. Muito vivo.
Correndo no viaduto contra os caminhoes e as pocas de agua. Correr. Esperar. Sentar. Os pes encharcados. O regresso à casa, o pao com ovo quente na frigideira. Eu brincando de querer todas as coisas da vida. Eu um tantao de coisas. A tartaruga na bacia de lavar roupas. O passaro negro em cima do muro. O cachorro lambendo os meus pes.
Quem esta aqui?
O espelho. Eu a cara mais envelhecida do que ha dois dias atras. Aquele olhar que nao se perdeu no tempo. O desejo de acampar no quintal com os irmaos. As surras da mae que depois acariciava a pele irritada pelos tapas. O iogurte aberto na loja de laticinios. O dedo torcido. A mae banhando o menino naqueles dias de calor, abanando-o contra os carapanas. Eu dizendo ao melhor amigo, ate os trinta conheco toda a America Latina. Imaginando as varias vidas. Um por do sol diferente do outro. Em algum lugar da America. Eu um brilho de estrelas faiscando acima das nuvens.
A chuva cessando. A noite fria me convidando a calar a boca. Tres cigarros. Um pe depois do outro.
Amanha e outro dia. Amanha e outro dia.
As pessoas escondidas debaixo das lonas de plastico, dentro dos carros e dos supermercados vinte e quatro horas. Eu achando tudo aquilo tao bonito, as pessoas reunidas diante de um temporal.
O fogo nas barracas de cachorro-quente. A brandura quente do cafè com leite. As milhares de gotas por segundo caindo sobre o asfalto seco. Poeira. Choro. Suor.
A cidade. Uma unica estrela acima, marcada solitariamente na bandeira nacional.
ELE NAO SABE QUE SEU DIA E HOJE.
Os rostos platinados com a cintilancia de um vermelho indicando aquele lugar, abaixo da linha do Equador. Eu so vim aqui por que fui chamado. Hipnos.Hipnos.Hipnos.Hipnos. E o tudo todo guardado em uma caixa. Lapso de poesia no tempo.
Nas montanhas essa lingua estrangeira ressoando uma existencia nao esquecida. Viva, muito viva. Bele, bela muito beautiful. Eu vivo. Muito vivo.
Correndo no viaduto contra os caminhoes e as pocas de agua. Correr. Esperar. Sentar. Os pes encharcados. O regresso à casa, o pao com ovo quente na frigideira. Eu brincando de querer todas as coisas da vida. Eu um tantao de coisas. A tartaruga na bacia de lavar roupas. O passaro negro em cima do muro. O cachorro lambendo os meus pes.
Quem esta aqui?
O espelho. Eu a cara mais envelhecida do que ha dois dias atras. Aquele olhar que nao se perdeu no tempo. O desejo de acampar no quintal com os irmaos. As surras da mae que depois acariciava a pele irritada pelos tapas. O iogurte aberto na loja de laticinios. O dedo torcido. A mae banhando o menino naqueles dias de calor, abanando-o contra os carapanas. Eu dizendo ao melhor amigo, ate os trinta conheco toda a America Latina. Imaginando as varias vidas. Um por do sol diferente do outro. Em algum lugar da America. Eu um brilho de estrelas faiscando acima das nuvens.
A chuva cessando. A noite fria me convidando a calar a boca. Tres cigarros. Um pe depois do outro.
Amanha e outro dia. Amanha e outro dia.
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