quinta-feira, 8 de março de 2012

luminária em the haging garden

Eis mais uma vez cego em busca de um lugar frio e luminoso

O meu olho percorre paisagens : serras,planícies, planaltos florestas

Teus olhos enfim o lugar do meu repouso sobre tua supercie

O teumeuteumeucorpo infinita paisagem

Teu corpo roxo negro profundidade e despudor

Me abraças acalento

Meu corpo

Frio

Tenso

Pálido

Tu sempre noite....

Imensidão

Poros grãos

E chove bravo, me envolve sereno

Tua pele macia e suada

Teus

Membros

Umbigo

Cabeça

E sexo

Aniquilado

Verme e putrefação

Tantos corpos

E este o meu ainda

O tempo do nada

E me faço histórias e tradições

O antes e o além daqui

O tempo do nada

O agora

Os passarinhos e tantas flores

A lama

Teu corpo concretude e fluidez

E depois da escura noite infinita alguma coisa que ainda faça ter sentido sobre a tua superfície roxa e frutífera.