quarta-feira, 31 de agosto de 2011

palito de fósforo

O abrir os olhos
Luzes que se ascendem
Meu corpo liquido indo para o ralo
meu corpo lama e céu.

Os pensamentos daqui
o de agora
e de um outro tempo

AQUELE
o do incognito...
o do não sei o que
que me fez
que me faz

O do aqui e do agora

E ele O CORPO
e s v a i n d o s e

O fechar dos olhos.

As luzes que se apagam

Noite silenciosa

Meu CORPO céu e lama.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

pensamentos em caixa de fosfóro

borrado...dias dublados...filmes nublados,de volta ao mundo da lua...
seis dedos de medida de terra ...três dezenas de palmas de mão sobre a terra.
Meu esconderijo,minha ultima casa, eu de volta a tudo sobre camadas.
Sem respiração, sem força, e os grãos de terra invadindo os meu orificios...
os buracos do meu corpo...
corpoqueincha e estouracomobalões carregadosdeagua...
PLOFT...
e os vermes se fartando de tanta luxuria
sifilis,gonorréia,cancro-mole - o conhecido couve-flor...o verrugão...e as tuas partes intimas coçam,e por dentro tu sentes pontadas...
vermes...nossocorpoadubo
reduzido...ao...nada.
e os meus olhos ,os meus musculos...
carne podre no lixo.
e eu só pensava em dias borrados...
fui apagado pelo esquecimento de todos os mortos-vivos...
esse é o sonho...
o meu pesadelo...aniquilamento...desaparecimento....estrela que cai sem ninguém a ver...se perde...e se apaga...para sempre...