sábado, 15 de junho de 2013

Cavalo

Por onde andas cavalo galopante
com sua força brutal destruidora de tantos solos?

Porque corres assim ensandecido
bebendo a vida sem mesuras
querendo voar, e não mais cavalgar por entre os solos?

Para onde vais nas noites escuras solitárias
cavalgar sem sela na ebriedade mundana
furioso, Indignado?

É a presença do sangue
latência que arde nos músculos fortes?

Crina
Rabo
Cascos

Cavalo de dentes largos
riso relinchado, por onde trotas?

Teu pulmão selvagem
teus olhos de bicho querendo avançar.

Quando tu não mais estiveres aqui na memória
sei que  ainda assim continuarás cavalgando
Veloz Fogo nas Patas Faísca

Galopando Galopando
Até não tocar mais solos

Voarás alto
te verei cometa
Asas e Caudas
Brilhando
Violento.

Um comentário:

  1. Tava com saudade de te ver por aqui, no nosso submundo! rsrsrsrsrs tu postaste no face essa tbm, eu vi!

    ResponderExcluir